Financiamento do SUS na perspectiva municipal – Os gastos em saúde têm sido uma preocupação mundial diante da escassez de recursos financeiros para o atendimento das demandas em saúde. Segundo dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), os países membros tiveram uma média de despesas correntes com saúde de 8,8% do PIB em 2017.
No Brasil, a média de gastos totais em saúde é semelhante ao índice médio da OCDE, todavia apesar de ser um país com um sistema de saúde pública financiado pela arrecadação de impostos e outras fontes, apresenta maior participação do gasto privado. Se em tempos normais o financiamento adequado é uma necessidade do sistema de saúde, essa questão se torna premente em um momento de crise sanitária gerada pela pandemia.
O Financiamento do SUS na perspectiva do município é tema da publicação produzida pelo Conasems e lançada nesta terça-feira, 23, durante o Seminário “Financiamento da Atenção Primária à Saúde no SUS” em parceria com o Banco Mundial.
O documento tem o objetivo de traçar um panorama do financiamento do SUS notadamente na perspectiva municipal, registrando desafios inerentes, e apontar recomendações para viabilizar a sustentabilidade do sistema, otimizar a utilização dos recursos e efetividade dos gastos.